[RESENHA] TRAÍDA, DE P.C. CAST & KRISTIN CAST

SINOPSE:
Zoey se estabelece na Morada da Noite. Finalmente sente-se incluída e aprende a controlar os seus poderes. Agora ela supera novos desafios, luta contra a morte que se abate sobre adolescentes humanos e sobre a própria Morada da Noite e, de repente, percebe que seu coração e sua alma acabam de ser partidos por uma grande traição.
Nesse segundo livro da série House of Night depare-se com novos mistérios, surpreendentes emoções e muita sensualidade.
House of Night é um dos maiores sucessos da atualidade nos Estados Unidos com mais de 3 milhões de livros vendidos em todo o mundo. O primeiro livro, Marcada, vendeu mais de setecentos mil exemplares nos Estados Unidos e já foi reimpresso 28 vezes.
As autoras anunciaram que a série House of Night será formada por 9 livros. O quinto, Hunted, foi publicado no último dia 10 de março nos Estados Unidos.







ATENÇÃO, ESSA RESENHA SE REFERE AO LIVRO 2 DA SÉRIE HOUSE OF NIGHT, SE VOCÊ NÃO LEU "MARCADA", ENTÃO VOCÊ CORRE O RISCO DE SE DEPARAR COM SPOILERS.








Depois de ganhar o título de líder das Filhas das Trevas, com apenas um mês de residência na Morada Da Noite, Zoey Redbird se depara neste segundo volume com misteriosos desaparecimentos e assassinatos.
E o pior: tudo indica que os mesmos estão sendo cometidos por vampiros. Aphrodite está mais estranha do que nunca e uma de suas visões alerta Zoey para um grande perigo. E com o passar do tempo, Zoey não sabe dizer o que são alucinações e o que realmente viu, e se deve realmente confiar em alguns de seus aliados.
Mas nem tudo são dores na vida de Zoey Passarinha: a moça se encontra dividida entre 3 amores! E uma traição por parte de quem menos esperava, deixa Zoey sem chão.
E uma perda dolorosa deixa Zoey sem ar.




Na boa... depois de ficar meio desconfiado com a competência das autoras devido ao volume inicial da saga ser muito introdutório, além de alguns absurdos (sério? virar vampira depois de levar uma dedada na testa? really?), Traída mostra a que veio!


O ritmo da história se torna mais alucinante, com Zoey querendo ser uma líder diferente de tudo que as Filhas e Filhos (isso mesmo, agora meninos são permitidos!) das Trevas.


Mas a garota é pega de surpresa ao ver sua arquiinimiga (bitch) ter uma visão onde um ente querido de Zoey perde a vida.
Isso logo depois de Neferet declarar que as visões de Aphrodite não são mais autênticas, deixando bem claro que a garota não tem mais as bençãos da deusa Nyx.


Tudo estaria as mil maravilhas para Zoey, estando ela em alta e sua rival em baixa, visto que no final do primeiro livro, Zoey demosntrou ter afinidade com os 5 elementos: Água, Fogo, Ar, Natureza e Espírito.
Apesar dos apesares, Zoey decide acreditar na visão, o que nos leva a um momento de muita estratégia na história.


Algo que anda preocupando muito Zoey e seus amigos são estranhos desaparecimentos que andam acontecendo com atletas de sua antiga escola, antes de ser marcada. Quem está por trás disso? Quem está matando jovens inocentes, fazendo parecer que são crimes cometidos por vampiros? Eis a traição do título.


Você amiga aí de casa que está lendo essa resenha: já se sentiu dividida entre 2 amores? Então chupa essa manga: Zoey está divida entre 3!


Primeiramente, falemos de Erik, que até então é o "rolo" oficial de Zoey pois eles andam "ficando" desde o ritual no livro anterior.


O segundo é um de seus mentores, Loren, que é um pouco mais velho, mas muito sedutor e um poeta nato.


O terceiro é o humano Heath, ex-namorado de Zoey, a quem ele teve de deixar ao ser marcada. Mas ao beber um pouco do sangue dele, ela o carimbou, fazendo assim com que o jovem desenvolvesse uma certa obsessão por ela. Os dois protagonizam a cena que na minha opinião foi a mais "nojentinha" do livro.


Todos os nossos personagens preferidos estão de volta!


O amigo gay Damien continua meio chatinho, mas se dá bem nesse volume.


As gêmeas Erin e Shaunee continuam uma terminando a frase da outra, o que a princípio é irritante, mas no decorrer da história, elas se tornam uns doces.


E claro, a mais nova melhor amiga de Zoey, Stevie Rae! Sabe aquela prima do interior que fala puxando o R e é uma querida de tão fofa? Stevie Rae se apresentando! E pra quem curte a garota, preparem-se pra fortes emoções no final!


Enfim, Traída é anos luz melhor do que Marcada, se o ritmo da saga continuar aumentando assim, logo vai ser tornar uma das mais promissoras! Bom, essa é a minha opinião por enquanto, pois quase todos os livros da saga já foram lançados (são 10!!!!), mas até o momento, só li até aqui, o segundo volume!


Recomendo pra quem curte magia, deusas (cof cof PC Cast é meio feminista cof cof) e vampiros!


PS: os símbolos das capas dos livros são uma atração a parte, porque né!

• Editora: Novo Século
• Autor: P.C. CAST & KRISTIN CAST
• ISBN: 9788576792505
• Origem: Nacional
• Ano: 2009
• Edição: 1
• Número de páginas: 344
• Acabamento: Brochura
• Formato: Médio

SOBRE AS AUTORAS:

P.C. CAST é uma premiada autora de romance paranormal e de fantasia além de oradora e professora experiente.


KRISTIN CAST ganhou prêmios por sua poesia e jornalismo. House of Night foi a única série escrita em parceria com sua mãe, P.C..


Ambas moram em Oklahoma.

[RESENHA] INSACIÁVEL, DE MEG CABOT

Cansado de ouvir falar de vampiros? Meena Harper também. Mas seus patrões estão fazendo ela escrever sobre eles de qualquer maneira, mesmo que Meena não acredite neles. Não que Meena não esteja familiarizada com o sobrenatural. Veja, Meena Harper sabe como vamos morrer. (Não que você vá acreditar nela. Ninguém nunca acredita). Mas nem mesmo o dom da premonição de Meena pode prepará-la para o que vai acontecer quando ela conhece – e comete o erro de se apaixonar - Lucien-Antonescu, um príncipe moderno com um lado sombrio. É um lado negro que muitas pessoas, como uma antiga sociedade de caçadores de vampiros, preferiria vê-lo morto. O problema é que Lucien já está morto. Talvez por isso ele é o primeiro cara que Meena já conheceu com quem ela poderia ter um futuro. Entenda, enquanto Meena sempre foi capaz de ver o futuro de todo mundo, ela nunca foi capaz olhar para o dela própria. E quando Lucien é o que Meena jamais sonhou como namorado, de repente ele pode vir a ser tornar o seu pesadelo. Agora pode ser uma boa hora para Meena começar a aprender a prever seu próprio futuro... Se ela ainda tiver um.









A moda dos vampiros está longe de acabar. Creio eu que até que a saga Crepúsculo acabe, os dentucinhos permanecerão entre nós.
Meena Harper é mais uma cidadã americana, que vive no Uper East Side (xoxo Gossip Girl) e como todo americano trabalha e batalha duro pra pagar suas contas e viver confortavelmente.
Meena é roteirista de uma famosa novela chamada Insaciável, novela está que dura já há décadas. Parece que temos um padrão americano aqui. Nos EUA, as novelas costumam durar anos e anos a fio, mais ou menos como a nossa Malhação.
Só que Meena é daqueles que não curtiu a modinha de vampiros que de repente tomou o mundo de assalto. E imagina só a "alegria" da moça quando a sobrinha dos criadores da novela, Shoshana (que não é a dos Bastardos Inglórios e nem a de United Estates Of Tara) resolve implantar uma trama com os blood suckers na tão tradicional novela!
Pois é. Não agradou a nossa personagem principal.
Só que o que Meena não esperarava era descobrir que os mortos vivos REALMENTE existem.
Vale mencionar também que Meena tem um dom incomum: ela consegue prever como uma pessoa vai morrer.
Meena mora com seu irmão encosto Jonathan, e é vizinha da perua Mary Lou e de seu marido Emil, que é primo de um princípe romeno, por quem Meena acaba se apaixonando.
Mas Lucien, o princípe, não é apenas um vampiro: é o Princípe das Trevas, filho do vampiro mais poderoso que já existiu (ele mesmo, vocês sabem quem).
Os caminhos de Meena se cruzam também com o charmoso Alaric, um caçador de vampiros a serviço do Vaticano (oi? Código da Vinci feelings).


Infelizmente devo dizer que o livro me decepcionou um pouco, pois eu tinha altas expectativas em relação a ele.
Primeiro, porque é Meg Cabot, de quem sou fã incondicional, que deu à luz duas sagas que amo mais do que lasanha: O Diário da Princesa e A Mediadora.
E segundo, porque ao ler a sinopse do livro, tive impressão de ser uma sátira a todos os clichês de histórias de vampiros que existem. Só que não é...
Achei um misto de Crepúsculo com True Blood, onde a até então forte e determinada protagonista acaba se tornando a serva e amante submissa de seu querido chupador de sangue, achei mais do mesmo.
E também achei que o livro tem paginas demais (mais de 500) pra nem tanto conteúdo assim.
O fato da protagonista ter um dom sobrenatural, me lembrou de Sookie Stakhouse da série True Blood, coincidência ou não, me pareceu que a autora bebeu um pouco da fonte de Charlaine Harris.
Sobre os personagens, Meena é uma heroína típica dos livros de Meg, forte determinada, mas que acaba cedendo em certo ponto.
O irmão de Meena, Jonathan é um desempregado que é apaixonado por uma das protagonistas de Insaciável.
Lucien, o vampiro... ai. Na boa? Carinha chato e entediante... consegui achar alguém que me desagradou mais do que Edward Cullen.
Já Alaric, a terceira ponta do triângulo amoroso, é desbocado, rude e hilário. Praticamente o Jacob de Meg Cabot.
Mary Lou foi uma personagem que me cativou, é uma caipirinha chata mas adorável.
Ah, e tem também a melhor amiga de Meena, Leisha, que é uma daquelas amigas super parceiras que estão lá pro que der e vier (quem não tem uma assim?).


O livro é um bom entretenimento, se você procura algo não muito pretensioso. A história demora a engrenar, mas a batalha final é fantástica, realmente me agradou.
Vale lembrar que a mitologia e a relação com a literatura dos vampiros é fantástica, pois sabemos mais sobre o Conde Drácula, o significado do nome, e até o nome de Meena veio de Mina Harper, a amada do conde das trevas.
Enfim, quem conhece a história de Bram Stoker vai encontrar várias referências no livro.


Para fãs de Meg Cabot e fãs de vampiros. Provavelmente eu darei uma chance para A Mordida, continuação de Insaciável, mas não tenho a menor pressa.
Recomendo pra ler quando se tem bastante tempo e paciência. É um livro bom, só não é excelente. Meg podia fazer melhor.

• Editora: Galera
• Autor: MEG CABOT
• ISBN: 9788501091345
• Origem: Nacional
• Ano: 2011
• Edição: 1
• Número de páginas: 504
• Acabamento: Brochura
• Formato: Médio

SOBRE A AUTORA:

Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot ou Patricia Cabot ou pelo seu pseudônimo Jenny Carroll (Bloomington, 1 de fevereiro de 1967), é uma escritora estadunidense. 
É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes O Diário da Princesa. Atualmente Meg vive com seu marido e sua gata de um olho só chamada Henrietta em Nova Iorque.
Quando jovem, Meg passava horas a fio lendo as obras completas de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland. Munida com seu diploma de graduação em Artes na Universidade de Indiana, Meg se mudou para Nova Iorque, com a intenção de seguir uma carreira de ilustradora autônoma. A ilustração, entretanto, logo cedeu lugar à verdadeira paixão de Meg - a composição literária

[RESENHA] TRILOGIA JOGOS VORAZES, DE SUZANNE COLLINS, POR CAMILLA SÁ

ATENÇÃO: ESSA RESENHA FOI FEITA PELA NOSSA COLABORADORA E SE VOCÊ NÃO LEU NENHUM LIVRO DA SÉRIE AINDA, CUIDADO, POIS PODEM HAVER SPOILERS. SIGA POR SUA CONTA E RISCO.

A trilogia de Jogos Vorazes.

Suzanne Collins simplesmente tem uma mente brilhante para criar um história em um ambiente totalmente novo, com atrocidades desumanas revoltantes que mostram o quanto o ser humano pode ser cruel quando o assunto se trata de proteger o próprio umbigo.  Fora sua notável habilidade de prender o leitor no livro e fazê-lo ansiar por mais a cada capitulo; seus personagens marcantes e apaixonantes; e os momentos em que parece que você realmente está dentro da história a ponto de escutar os gritos e as explosões e quem sabe até os cheiros de uma determinada situação. Mas o mais incrível nessa história não é a criatividade e exploração da maldade humana, e sim o fato de parecer puramente real. Não há final feliz. Você percebe que é impossível alguém terminar feliz depois de uma guerra; depois de ver a morte de seus amigos, visinhos e família...

                Bom, deixa eu resumir a história então!

                Tudo se passa no atual território Norte Americano. Houve uma guerra que simplesmente acabou com a raça humana, até que ela conseguiu “resurgir”, então eles criaram um novo pais chamado Penem. Nesse país haviam 13 distritos e a Capital; cada distrito era responsável pela produção de alguma matéria prima, como carvão, pecuária, agricultura e por ai vai. Só que o distrito 13 se revoltou porque eles viviam em péssimas condições enquanto a Capital só viva no luxo; e houve outra guerra na qual o Distrito 13 foi destruído e foram criados os jogos vorazes para sempre lembrarem todos os outros distrito o que a guerra pode fazer e prejudicar cada uma, nesse jogos eram sorteados em cada distrito um menino e uma menina com a idade entre 12 e 18 anos que deveria ir para a Capital, onde seriam colocados em uma arena e lutariam com as outras crianças até que sobrasse uma.

                Claro, ninguém gostava dos jogos vorazes e não havia o que fazer. Todo o poder estava concentrado na Capital, então os distritos não tinham chance alguma, ainda mais com a intensa pobreza em que viviam (tinha gente que morria de fome no meio da rua porque não tinha dinheiro para comprar um pão!). E a Capital não achava isso ruim, para eles era só uma grande sensação de programação na TV, como se fosse um Big Brother Brasil ou coisa assim, entende? Que todo mundo gosta. Eles também não achavam ruim porque não eram as crianças deles que iam para a arena e não eram eles que passavam fome.

                Daí, chegamos até a personagem principal, Katniss, que é sorteada para ir aos jogos vorazes junto com Peeta. Eles meio que tem uma breve história antiga, onde ele a salva antes que ela morresse de fome, jogando pão queimado para ela comer, sem que a mãe dele visse. É tocante. De início ela acha que é tudo um jogo, mas ai descobre que tem muita influencia de publicidade também, então, nos Jogos Vorazes, você tem que ter boa aparência para os outros e uma boa carta na manga para matar as pessoas na arena depois.

                No decorrer dos jogos ela e Peeta conquistam o povo da capital como os amantes desafortunados, e no final dos jogos os dois conseguem controlar os organizadores dos jogos e ganharem ambos aquela edição dos Jogos Vorazes. Claro, a coisa não é rápida assim, tem toda a atrocidade da morte de crianças no começo do jogo, os manipuladores da arena empurrando ela para quase que a morte certa, as alianças, explosões, morte horríveis e criaturas geneticamente criadas pela capital (sim, eles misturam DNA humano com DNA de algum animal e criam uma espécie totalmente nova e assustadora que só tem o instinto de matar quem a Capital quer que eles matem). Mas eu só não entro em muitos detalhes para deixar qualquer um que esteja lendo isso com curiosidade para ir lá comprar o livro! Muhahaha.

                Enfim, no decorrer dos jogos Katniss se apaixona por Peeta que já era apaixonado por ela, só que ela não é o tipo de pessoa que fala sobre sentimentos, na maioria das vezes ela só demonstra defendendo a pessoa ou a protegendo, coisas desse tipo, sabe? Só que ai nesse meio tem um triangulo amoroso que na verdade não tem muita importância já que estamos no meio de uma guerra, então vou deixar que isso para o próprio livro, beleza?

                De 25 em 25 anos existe o Massacre Quartenário,  que nunca é igual aos jogos vorazes e por isso, para o povo da Capital, é super empolgante. Nesse ano, uma mulher e um homem vencedor dos Jogos Vorazes de cada distrito devem voltar a arena. E no distrito 12 (que é o distrito onde a Katiniss e o Peeta moram, alias) somente a Katiniss, Peeta e o treinador deles Haymitch ganharam, então Katniss acaba indo com Peeta.

                Nesse meio tempo você descobre que está tendo uma revolução. Não vou dizer quem nem o que para não estragar a história, mas é super empolgante.

                Enfim, chegamos na tão esperada guerra. Fome, mortes, feridos, doenças, tristeza, desesperança e muitas perdas. Guerra é guerra, essa não deixa de ser diferente daquelas que vemos na aula de história, mas Suzanne Collins, como eu já disse, é um gênio, e você fica totalmente aterrorizado e chocado com tudo o que se passa, e quando Katniss se entrega a depressão, você vai junto. Tudo fica muito confuso, mas você percebe que a guerra acabou e que muita gente morreu de formas desumanas e terríveis... Ela nunca mais será a mesma e nem mesmo quem leu o livro, porque percebemos que, se o mundo continuar nessa coisa totalmente sem amor ao próximo, é exatamente onde vamos parar.

                Tenho que admitir que eu não choro quando leio algum livro, no máximo fico emocionada ou chateada, mas eu raramente choro. Mas nesse eu chorei por 40 minutos inteiros a ponto de soluçar! Sonhei com esse livro por uma semana inteira e quando eu acabei de ler eu sentia o cheiro de tudo o que ela descreveu na história e escutava os tiros e explosões.

                É um livro muito bom, muito forte e infinitamente triste, mas que compensa ler. Muito.

Camilla Sá

[RESENHA] EM CHAMAS, DE SUZANNE COLLINS

*SINOPSE COM SPOILERS! NÃO LEIA SE AINDA NÃO LEU O 1º LIVRO DA TRILOGIA: JOGOS VORAZES* 


Mistura de ficção científica com reality show, passando pela mitologia e pela filosofia, Em chamas é o segundo volume da bem-sucedida trilogia iniciada com Jogos Vorazes, mais novo fenômeno da literatura jovem dos últimos tempos. Com mais de quatro milhões de exemplares vendidos apenas nos Estados Unidos e por 130 semanas na lista dos mais vendidos do The New York Times, a trilogia assinada por Suzanne Collins ganhará adaptação para o cinema, com estreia prevista para março de 2012. Depois de os Jogos Vorazes, competição entre jovens transmitida ao vivo para todos os distritos de Panem, Katniss agora terá que enfrentar a represália da Capital e decidir que caminho tomar quando descobre que suas atitudes nos jogos incitaram rebeliões em alguns distritos. Dessa vez, além de lutar por sua própria vida, terá que proteger seus amigos e familiares e, talvez, todo o povo de Panem.



ATENÇÃO: a resenha a seguir pode conter SPOILERS do primeiro livro da trilogia JOGOS VORAZES, se você ainda não leu, sugiro que pule esse post, ou leia por sua própria conta e risco, ok?




"MATAR OU MORRER. NÃO HÁ ESCOLHA.
NA ARENA, O MAIS CAPAZ VENCE.
OS JOGOS VORAZES CONTINUAM!"






Ao ler as seguintes palavras na contra capa do livro, eu não fui convencido. Apesar do apelo forte e letal, eu me perguntava o mesmo que me perguntei ao terminar de ler JOGOS VORAZES: Como um livro que narra apenas a turnê da Vitória pode ser mais emocionante do que os Jogos em si?"
Tive aquela sensação de que nenhuma das continuações da trilogia poderia chegar aos pés do original. E fico muito feliz de saber o quanto eu estava errado!


Em EM CHAMAS, Katniss e Peeta se vêem as voltas de uma turnê pelos 12 distritos de Panem, pra que todos possam ver de perto os amantes desafortunados, que devido ao ato de rebeldia de Katniss, venceram juntos as 74ª edição dos Jogos Vorazes.
Mas o que Catnip não imaginava é que o seu ato desesperado para salavar a si e a Peeta no livro anterior fosse causar os chamados levantes, ou revolta nos distritos.
O ódio mortal de Katniss pelo presidente Snow é recíproco. E ela se esforça ao máximo para manter a até então farsa do seu romance com Peeta.


Quando Kat (sim, sou íntimo dela, e daí?) descobre que seus esforços durante a Turnê não foram suficientes pra convecer o tirano Snow, vem a dúvida: como ele a fará pagar por debochar da capital? Aí vem a surpresa!


Como estão em época de Massacre Quaternário (que acontece a cada 25 edições dos Jogos), Katniss e Peeta voltarão a arena pra lutar por suas vidas com outros vitoriosos dos distritos 1 a 11! É aí que conhecem Finnick, Johanna, Mags, Wiress e Beetee, que acabam se aliando aos amantes desafotrunados.


Mas e agora? Dessa vez só pode haver um vitorioso e Katniss está disposta a manter Peeta a salvo, visto que ele fez isso por ela na edição anterior.




Com ação do início ao fim, dentro e fora da arena, EM CHAMAS me surpreendeu ao mostrar uma crítica dura à política e a tirania das autoridades. E sem contar que é nesse volume que compreendemos o verdadeiro significado do Tordo, o pássaro no broche de Kat, que é o grande símbolo da revolta contra a Capital e o seu tirano presidente Snow


Nossos personagens favoritos estão de volta, Gale, Prim, Cinna, Caesar, a multicolorida Effie e também somos apresentados ao arrogante Finnick, à nojentinha Johanna e aos dois personagens mais comédias da saga, Faísca e Pancada... oops... digo, Beetee e Wiress!


Eu simplesmente não consegui mais largar o livro após chegar a terceira parte do livro. Não há um momento tedioso sequer na história. A nova arena e seus perigos. As armadilhas impostas pelos idealizadores dos Jogos. Os novos bestantes. Enfim, nesse segundo livro da saga JOGOS VORAZES, a ação e a matança voltam com tudo. Cada tiro de canhão é uma palpitação a mais no coração. Cada estratégia e aliança pode ser a salvação. As armadilhas e formas que os idealizadores e a Capital utilizam pra torturar e atingir o psicológico e o emocional dos tributos estão cada vez mais sádicos e doentios.


E tudo isso torna o ritmo da história mais alucinante, e nos deixa mais ansiosos e sedentos por uma esperança que há muito não existe em Panem.


Uma revolução está por vir. E Katniss é o símbolo dessa esperança!


A garota em chamas tem muito trabalho e muita dor de cabeça pela frente. E o fato do quesito romance estar cada vez mais presente em sua vida só torna tudo mais complicado.


Ao terminar de ler o livro, eu fiquei bem uns 5 minutos em choque, ansioso pra ler A ESPERANÇA, volume que encerra uma das mais competentes e alucinantes trilogias que já li na vida!


Se você está atrás de uma história que faz aflorar o melhor e o pior do ser humano, essa é uma ótima pedida.

Sobre o Autor:

Suzanne Collins é escritora e roteirista de programas infantis, formada em escrita dramática pela New York University. Fez vários roteiros para a Nickelodeon. Entre 2003 e 2007, Suzanne escreveu os cinco livros da série de fantasia “The Underland Chronicles”. Em 2008, lançou “The Hunger Games”, primeiro livro da trilogia homônima. A inspiração veio quando ela assistia TV: mudando de canal, viu um reality show que passava ao mesmo tempo em que outro canal transmitia cenas da Guerra do Iraque. Suzanne inseriu essa junção num contexto de mitologia grega e em suas noções de efeitos de guerra. "The Hunger Games" está na lista de best-sellers do The New York Times há mais de sessenta semanas e sua adaptação cinematográfica está em fase de pré-produção.






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Cara, tenho de admitir! Eu A-M-O edições pockets, não só pelo preço reduzido (quem nunca?) mas também pelo tamanho super prático e charmoso! E qual não foi minha surpresa ao saber que a Saraiva ia lançar todos os livros do Nicholas Sparks lançados pela Novo Conceito na tão fofa edição? Pena que eu já tenho quatro dos seis títulos lançados, pra mim só falta Querido John e Um Homem de Sorte... mas pra quem ainda não tem nenhum ou quer completar a coleção, fica a dica!
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